terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Suas pernas.

As suas.
Sim,
por favor,
as duas,
por dias,
só minhas.

Egocêntrico.


Sinto tudo muito,
sinto muito por tudo.
Diz pro onipresente
para ele ir embora,
e diz pro onisciente
que ele está enganado,
não sabe de nada.

Só para entrar em contato...

Há necessidade de entrar em
contato.
Para não perder a graça,
não fazer graça demais.
Há necessidade de falar sério.
Por mim eu ficava lá.
Se pudéssemos dormir à luz da
lua.
Beijos intermináveis, insaciáveis.
Muito sono, pouca vontade de
dormir.
Há química.
Ah, acabei de lembrar de um sonho bom
que tive de ontem pra hoje.
Intenso, que te transporta pra
outra
vida...pra preencher o vazio
desta.
Há momentos que somos um.
Um misto,um mito.
Umas palavras tentando dar
sentido,
continuidade, motivos e
cumplicidade.

Fast food.

A menina dos pezinhos vermelhos
e o rapaz solitário da livraria.
Sentiram o cheiro um do outro,
se olhavam pouco
e se reconheciam.
Tudo porque não passam de dois
esquisitos.
Um com tatuagem
e o outro com frio na barriga.